quarta-feira, 30 de abril de 2008

INSPIRAÇÃO

Falta inspiração.
Por causa da depressão.
Não consigo pensar em mais nada.
Só em ti minha amada

Tu queres meu corpo?
Darei-o.
Tu queres minha alma?
Então me liberta.

Serei teu esposo.
Teu escravo.
Teu prisioneiro.

A minha alma chora por ti.
Mas não vou sair daqui.
Amor!
A dor esta aumentando.
Já quase não suporto.
Mas não morro.
E sim te espero...

terça-feira, 29 de abril de 2008

Não me esqueça

Está tudo mais que perdido
Diferente de antes, onde eu via uma lagrima...
Dessa vez eu sei que não serei lembrado
A dor me da certeza disso

Ela foi o que eu sempre quis
Ela me deixava vermelho
Ela me olhava diferente das outras
Mas isso acabou

Não me esqueça
Não me magoe
Eu sempre estarei ali...
Esperando você perto do fim

Está tudo antigo
Por um tempo eu pensei que podia voar
Mas não sou mais do que um sonho
Estou querendo chorar?

Alguém morre pensando na vida...
Mesmo nunca tendo vivido
Alguém está me esperando?
Não, eu sei que estou sozinho

Ela foi o que eu sempre quis
Ela me deixava vermelho
Ela me olhava diferente das outras
Mas isso acabou

Não me esqueça
Não me magoe
Eu sempre estarei ali...
Esperando você perto do fim

segunda-feira, 28 de abril de 2008

† NAQUELA NOITE †

Naquela noite eu comecei te amar.
Comecei me apaixonar.
Naquela noite percebi o quanto é bom contigo estar.
Minha alma já parava de chorar.
Naquela noite senti minha vida renovar.
Percebi o quão é bom te beijar.
E te tocar.
E te acariciar.

Minha alma está sorrindo.
Para o sol que já vem vindo.
Foram dias difíceis.
Foram noites horríveis.
Mas naquela noite tive bons sonhos contigo.
Poderia aquela noite não acabar.
Para eu nunca deixar de te amar.
Naquela noite sem luar.

Queria eu poder estar sempre do seu lado.
Para que nenhum mal venha lhe ser feito.
Acho que já posso te disser o quanto eu te amo.
O quanto eu te desejo.
Dos seus lábios já provei.
O pouco do grande amor que terás por mim.
Sejas minha e aquela noite.
Durara para todo o sempre...

sábado, 19 de abril de 2008

Boa tarde

Talvez você já tenha se cansado?
De chorar sempre pelo mesmo “pecado”
Talvez você já tenha se cansado?
De se esconder como um completo retardado

Você acredita no final perfeito
E desconecta a luz do jardim da frente
Ninguém precisa sentir dor
Quando se controla a própria mente

Eu acreditei como você
E acredite... Sofri como você
Mas eu soube valorizar
O que a solidão tinha a me ensinar

Por que incendiar alguém?
Talvez faça algum sentindo do outro lado da porta
Eu deixei a tranca
Por que não quero ver minhas crianças mortas

Eu pulei atrás do que você tanto valorizou
Cheguei perto da morte que você tanto me falou
Mas nenhuma das duas coisas valem tanta dor
Mostre-me onde realmente você se machucou

Salve-se e não olhe pra trás
Faça o que você sonhou
Eu quero estar aqui
Mas de repente, foi você quem me matou...

Não é magoa que guardo
E não é tristeza
Eu vejo em seus olhos e acredito em seus motivos
Me deixar vivo, seria pouca nobreza

Eu estou ciente dos meus erros
E os levei comigo quando me aqueci de terra
Eu me lembro de suas lagrimas
Como se fossem as chuvas na guerra...

Não se contenha
Não se guarde
Não se esconda...
Se não voltarmos a nos ver... boa tarde...

Ira


Ela vai desfiar
E em alguma parte do meu corpo isso promete doer
Eu não sei o que me deu
Mas de novo me invade a vontade de morrer

Eu queria estar ai
Mas a foto corta minha cabeça como guilhotina
Eu não posso ver o mundo como os “libertos”
Por que a droga da liberdade ainda não me veio

É patético pensar por fora
É incrível ser quem eu sou
E não poder adiar os impulsos
E viver pensando no que passou

Mas agora a realidade mudou
E nenhum filho da puta me avisou
Eu me sinto um retardado
Deixado pra traz por um retardatário

Queime
E antes que sinta a dor indo embora
Queime de novo
Eu quero alguém pra me rasgar por fora

Talvez a dor me faça esquecer
Por Deus eu não me lembro de ter entrado nesse mundo!
Eu quero sair pela porta que entrei
Eu não quero mais pensar que um dia te amei

Essa droga pode me matar
Eu vou fugir pro mais escuro lugar da minha alma
E nem que você seja foda
Você poderá me encontrar vivo

Eu quero ir longe
E ninguém poderá me segurar
Eu sinto uma vontade enorme me consumindo
Eu não quero me controlar

Senhora serpente, vá se foder!

Está com inveja de novo
Por eu acreditar em mim?
Eu vejo em tudo uma oportunidade
E eu agarro todas as que me fizerem feliz

Não vou mais pedir desculpas
Pela sua falta de educação
Também não vou chamar de tempo perdido
O que eu dediquei ao meu coração

Falta tempo ainda
Pra que eu aprenda a dizer adeus
Eu não sei pra que serve a dor
Mas aprendi que nem tudo pode ser meu

A profecia do nada está pronta
E mesmo assim não nos apressamos
Por favor senhora serpente
Vá se foder

A profecia da mentira está incompleta
E mesmo assim não compreendemos
Por favor senhora serpente
Vá se foder

E com tudo isso o mundo vai junto
Pegue em minha mão se quer sobreviver a tanto lixo
...
Onde você acredita estar segura? Embaixo de um antílope?

Descobrimos juntos os segredos do mundo
E não vamos conseguir conter por muito tempo
Deixe-me evitar
A mentira que a serpente insiste em nos contar

MEU MUNDO

Um buraco
Escuro
Imundo
Este é meu mundo

Escuridão
Solidão
Medo
Enterro
Este é meu mundo

Hematoma
Doenças
Lixos
Defuntos
Este é meu mundo

Agonia
Exteria
Buraco
Profundo
Este é meu mundo

Lagrimas
Malditas
Ferimentos
Abertos
Este é meu mundo

Diluído
Em lixo
Este é meu mundo

Lama
Clama
Desejo
Excomungado
Este é meu mundo

Miragem
Lavagem
Monstros
Troncos
Este é meu mundo

Deusa
Despreza
Este meu mundo...
PARA QUE SEGREDOS?

Com a minha vida se indo.
Meu coração esta se partindo.
As contrações estão constantes.
Parecendo diamantes.

Você é linda.
Como um raio de luz.
Como você me seduz.
Você me anima.

É como uma droga.
Só que vivo em abstinência.
Necessito-te...

Chaga a ser uma rotina.
Tão maldita.
Que fico me agonia.

A cada minuto.
A cada segundo.
A cada milésimo.
Sinto-me mais aflito.

Na tua presença.
O mundo para.
O tempo para.
Menos o meu coração...
SEM NADA POR DENTRO

Eu não queria ter coração.
Para não sofrer de paixão.
Eu não queria ter olhos.
Para não ver essa sua beleza que me himpinotiza.

Eu não queria ter nariz.
Para não ter que sentir seu doce perfume de noite sombrio da qual tu vagas por ela.
Eu não queria ter tato.
Para não ter que sentir suas peles brancas, frias, mas que ao encostar-me se torna quente e confortável.

Eu só não queria nascer sem nada por dentro.
DOCE VENENO

Estou me acabando com isso
Meu mundo é um lixo
Onde minha deusa despeja todas as impurezas nesta merda que sou!!!

Estou me acabando por dentro
Como se fosse formado de vento

Minha deusa eu clamo por ti
Esperando uma salvação
Mas encontro me com a solidão
Seus lábios são quentes encosto no meu rosto friu
Você chega ser hostil

É esse o mal que tenho
Com esse veneno...
Odio por dentro de mim
é a fonte de todas as minhasalegrias
principalmente quando estou no inferno.

Estou no inferno sem salvação
a unica coisa que me restade esperança é a solidão

Amaldiçoado sejam aqueles que investem contra mim


cretinos!!!
Estou sentado na escuridão
Chegando lá a solidão
Eles têm razão
Só sofro do coração

Um amor não correspondido
Um fruto proibido
Vejo minha vida se indo
Parecendo sangue se esvaindo

Oh! Doce solidão que sinto
Oh! Que mundo tão maldito
Fi-lo por que qui-lo
Este poema maldito
Por cousa da minha deusa
Que me deixa:
Na tristeza
Na agonia
No desespero
Com medo

O mundo dela é lindo
O meu é diluído
Em lixo

Adorável mundo novo?
Maldito mundo de novo!!!!
RAINHA NEGRA

Eis sim, linda e formosa.
Rainha negra.
Seu vestido tragando luto.
Sossega este meu coração faminto.

Seu corpo escultural.
Meu amor surreal.
Traga-me a vida.
Oh negra rainha.
Sua beleza não se compara com as outras.

Sim, eis bela magestade.
Seus labios como diamantes negros.
De infinita bondade.
Olhos como rubis pretos.
Venha aquetar-me.
Venha consolar-me.

Eis perfeita, divina.
Poesia solitaria.
Traços da vida corronpida.
Sou como escravo cativo deste seu amor.
Cuja a distancia e a travesia terrana me causa uma enorme dor.
Te amo meu amor...

Estou perdida em teu olhar.

estou perdida em teu olhar.
não sei onde posso me encontrar.
minha unica certeza é saber que posso te amar.

neste deserto de solidão.
encontra-se comigo a depressão.
dentro deste mortal coração.

olhos famintos.
cheio de desejos.
sombrio.

na estrada da vida.
andarei sempre sozinha.
o doce veu que cobre seu rosto.
acalenta todos os meus sofrimentos.

minha boca esta selada.
mas minha alma ainda clama.
por sua volta.

a dor é passageira.
como esse sintoma de tristeza.
minha alma clama.
clama para ser amada.

sei que daqui pra frente.
será diferente...

Ei cara

Ei cara
Me empreste seu brinquedo de metal?
Eu prometo não ferir ninguém
A não ser eu mesmo

Ei cara
Onde você esconde seus sonhos?
Eu não posso vê-los
Mas posso senti-los bem perto dos meus pecados

Ei cara
Eu vejo o futuro curto perto dos nossos passados
Eu sinto muito pela perda
Mas não deixe isso te transformar em um retardado

Ei cara
Eu não sou como você
Mas poderíamos ser
O menos diferentes possíveis

Ei cara
Talvez você tenha deixado se apagar para ascender
Eu não tenho nada a ver com isso
Mas isso não é você

Ei cara
Se mexa ou eu não posso te ressuscitar
São tantos tesouros a se procurar
E sonhos a sonhar

Ei cara
Vamos vencer a barreira das palavras
Minhas mãos não enxergam mais
E meus olhos não sentem a suavidade da vida

As plantas e eu

Eu não existo
Eu vivo
As plantas apenas existem
E se limitam a isso

Meus pulmões bombeiam vontade
Enquanto as plantas fazem fotossíntese
Meus olhos procuram atividade
Enquanto as plantas apenas existem

Minha vida se ramifica
As plantas criam raízes
Minha metamorfose é constante
Enquanto as plantas apenas existem

Tenho pouco tempo
As plantas a eternidade
Viver é diferente de existir
Mas o sonho não é tão longe da realidade

Começo a desconfiar
Que a vida tenha lá seu valor
Deixamos isso passar em branco
Enquanto as plantas estão apenas respirando

Destaque de sua vida
Emoções inexistentes
Você viveu meu amigo
A planta... Apenas existiu

Existir é fato
Viver, só vivem os ousados
Estou no limite de minhas forças
Pensando em "Qual será o próximo passo?".
Enquanto as plantas
Foram deixadas de lado

Cezar Sampaio

Choro

Sim, eu choro...
Quando meu coração sangra
Quando ele dói e eu não sei explicar a razão
Eu respiro fundo, tento engolir aquela tão conhecida angústia
Mas o nó na garganta é maior e eu choro...
É eu choro em silêncio, debruçada na janela do meu quarto...
É noite, ninguém pode me ver e eu não quero ver ninguém...
Não são carros, não são pessoas, são apenas borrões disformes
Diante dos meus olhos marejados, são manchas que vão e vem...
Enquanto o vento varre meu rosto
e derruba as lágrimas de minhas pálpebras
E as espalha como chuva.
Eu as retenho nas palmas das minhas mãos
Eu viro o rosto para o outro lado
Eu me escondo na penumbra e aumento o volume do rádio
Não era essa a música que eu queria...
Nunca é...
Ninguém nunca sabe...
Ninguém nunca ouve...
Ninguém nunca vê...
E eu estou tão cansada!
Queria deixar de pensar... Deixar de ser...
Eu choro em silêncio
Mas minhas lágrimas tinham tanta coisa a dizer
E era só o silêncio que eu queria
A paz
Da brisa que varre meu rosto
e derruba as lágrimas de minhas pálpebras
E as espalha como chuva
Eu as retenho nas palmas das minhas mãos
Eu viro o rosto para o outro lado
Eu me escondo na penumbra e aumento o volume do rádio
Não era essa a música que eu queria...
Nunca é...
Ninguém nunca sabe...
Ninguém nunca ouve...
Ninguém nunca vê...

Ceres "Shaolinda" Xisto

Cegos

Eu já perdi a conta
Do numero de cegos que encontrei
E todos eles me diziam
Que nem sempre seremos rei

Eu quero que se foda essa política toda
Eu não me preocupo com o que vem
Eu fico na minha de boa
Por que no final sempre acaba tudo bem

É sempre essa vontade de pintar com dor
As mentiras sobre a felicidade
Eu não me importo em me expor
Talvez a falsidade seja irmã da realidade

Continue escrevendo
Continue se expondo
E talvez ninguém te conheça
Eu não me importo em sentir mais do que a dor

Já está estampado
E eu estou tentando anunciar
Eu não caí ainda
E não vai ser você quem irá me derrubar

Cezar Sampaio

domingo, 13 de abril de 2008

Completos

Não sou imune às tristezas
Nem às intemperes da vida
Não caminho absoluta por sobre os demais mortais
Não sou eu mesma mortal como tantos?
Não sofro eu mesma dos males de todos?
Nem todos os dias são coloridos
Às vezes são cinzas, nublados
E escondem os sorrisos como as nuvens ao sol
Às vezes garoam lágrimas
Às vezes elas trovejam entre soluços
Embora eu tenha escudos, (apenas alguns... eu sei...)
São tão invisíveis quanto os ataques que tentam bloquear
Embora insensíveis, ferir
Embora irrisíveis, cicatrizes...
Não sei evitar as dores
Nem todas as decepções da vida
Não caminho intocável por sobre os demais mortais
Não tive e terei eu mesma tantas dores?
Não vivi e viverei decepções?
Contudo, nem todos os dias são doloridos
Às vezes muitas coisas
estão escondidas por trás dos sorrisos
Embora eu tenha tempo (pouco tempo... eu sei...)
Ele passou e passa, tão depressa... tão devagar...
Embora hajam muitas vozes, sozinhos
Embora sozinhos... completos!

Ceres "Shao" Xisto

Querer

Não quero linhas, quero folha em branco.
Não quero palavras, quero suspiros, sentidos.
Não quero fronteira, Quero o céu, o mar, as estrelas e além.
Não quero sorrisos, gargalhadas, quero alegria.
Quero o sonho dos simples, o sonho da humanidade.
Quero felicidade!
Não quero passos, quero asas, Quero o vento a mil por hora.
Não quero o simples, quero o complicado.
Não quero o previsível, quero o inesperado.
Não quero ver o que há no fundo do poço.
Quero ver o que me espera no alto do abismo.
Não quero murmúrios, quero vendaval de vozes.
Não quero a noite, não quero o dia.
Quero vinte e quatro horas diretas.
Quero o sol, quero a lua, quero o eclipse!
Não quero capacete, quero ar no cabelo.
Não quero o chão, quero o espaço sideral.
Quero o buraco negro.
Quero engolir as galáxias!
Não quero a estrada, quero o mundo inteiro.
Não quero rosa vermelha, quero-a branca.
Quero um jardim inteiro!
Não quero o mar, quero todos os oceanos.
Não quero sol de verão, Quero granizo no inverno.
Não quero florestas nem edifícios,
Quero concreto verde, e árvores de mármore.
Quero o caos!
Não quero a cura, quero a loucura.
Não quero uma aventura na vida,
Quero que a vida seja uma aventura.
Uma ventura!
Não quero vitória, não quero meu nome na história.
Quero o pára-choque do caminhão.
Quero a glória do sem-nome, sem-terra, sem-nada.
Sem-saída, certa ou errada.
Quero ir até o fim desta estrada.
Não quero bandeiras, quero o vermelho das veias.
Não quero um segundo, quero um milênio.
Não quero ordem e progresso, quero o país em recesso.
Não quero desejo, paixão e fogo, quero amor.
Não quero tua mão, quero uma canção.
Quero o canto do uirapuru!
Ao quero que teus olhos olhem (me olhem).
Quero que vejam (me vejam).
Não quero teu corpo, quero a alma.
Não te quero agora, quero a vida inteira.
Não quero que me ames, quero ser o ar que respiras.
Não quero querer, continuo querendo.

Ceres "Shao" Xisto