sábado, 19 de abril de 2008

Ei cara

Ei cara
Me empreste seu brinquedo de metal?
Eu prometo não ferir ninguém
A não ser eu mesmo

Ei cara
Onde você esconde seus sonhos?
Eu não posso vê-los
Mas posso senti-los bem perto dos meus pecados

Ei cara
Eu vejo o futuro curto perto dos nossos passados
Eu sinto muito pela perda
Mas não deixe isso te transformar em um retardado

Ei cara
Eu não sou como você
Mas poderíamos ser
O menos diferentes possíveis

Ei cara
Talvez você tenha deixado se apagar para ascender
Eu não tenho nada a ver com isso
Mas isso não é você

Ei cara
Se mexa ou eu não posso te ressuscitar
São tantos tesouros a se procurar
E sonhos a sonhar

Ei cara
Vamos vencer a barreira das palavras
Minhas mãos não enxergam mais
E meus olhos não sentem a suavidade da vida

Nenhum comentário: