Eu sou a estranha entre os mundos.
De estranhas atitudes e pensamentos.
Do estranho lago de sombras ergui-me.
Sou a rainha da estranha montanha de gelo.
Dona de um coração gelado.
E de gélidos pensamentos.
Atravessei a estranha floresta,
Que fica além do meu reino.
A floresta de negros troncos.
Para até aqui chegar.
Em minas prateadas asas,
Carrego mais perguntas que respostas.
Soltei meus cabelos ao vento norte,
Voltei meu rosto para o sul.
Acordei o sol aos sussurros.
Na hora exata em que chegava a alvorada.
Volto ao lago negro de tristezas.
Volto ao gélido castelo.
Volto e vivo entre os mundos.
Sou a estranha figura.
Leia-me em meu estranho sorriso.
Ceres Xisto
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