domingo, 4 de maio de 2008

Voar nas asas de um dragão

Meu coração é feito de farpas
Pedaços rasgados trucidados
Pela eloquente verdade das minhas palavras.
Minhas ruas, meus caminhos.
Minha vida segue além
Calem-se as vozes estúpidas
Os olhos cerrados às vontades alheias
Afastem-se de mim aves de rapina.
Não me tomem ainda por carcaça,
Não ainda
Há vida neste peito
Há alma neste corpo
e força, muito força nesta mente pensante.
Erguer-me-ei nas asas rufantes de um dragão
Acima da cabeça dos meus inimigos
Num expiro flamejante devolverei os insultos
Devolve-los-ei com o rufanar das minhas vitórias.
Ver-me-ão flutuando altivamente
Fora do seu alcance
Nas asas de um dragão flamejante

Ceres Xisto

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