domingo, 25 de maio de 2008

Janelas e quartos da mente

Estamos em cima de um piso trincado
Andando em cascas de ovos
Pra não sermos encontrados
Falando sobre o que sabemos, e pensamos.

Estamos cobrindo com a maquiagem que nos foi dada
Fingindo que gostamos disso tudo
De caras amarradas
Engolindo como água, as lanças em brasa.

Vivemos escondidos
Por mascaras da sociedade
Engolindo nossas opiniões
Fingindo sermos cegos, não apontando os vilões.

Eu sinto em mim uma perda
Das coisas que não consigo me lembrar
Eu não dei tanta atenção no começo
Mas hoje começam a importar

Decidi não fazer mais nada direito
Por que talvez o erro esteja ai
Hoje eu posso dizer que vivi minhas 24 horas
E não digo que me arrependi

As janelas começam a se fechar
Eu vejo o ultimo raio solar acenando
Mas eu sei que não é pra sempre
E talvez eu ainda esteja sonhando

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